terça-feira, 20 de julho de 2010

Adeus na Tarde



Janela aberta ao mundo teu.
Respiro...

A tarde
Encharcada de eternidade
Deixa-se estar.

Risonhas nuvens
Tímidas
Coradas de um sol
Que em si se espelha.

Janela aberta ao mundo teu:
resisto.

Não há mistérios.
Não há segredos...

Apenas a tarde que encanta
Um efêmero vento
Carregado de saudade.

Um sorriso triste
Um adeus
na Tarde.

Um comentário:

  1. Muita sensibilidade...
    Gostei muito deste poema, a imagem também é maravilhosa.
    Abraços.

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