sexta-feira, 15 de abril de 2011
Seguir
Como saber quando não há volta?
E o caminho percorrido se esgota
E os olhos não se olham sem querer...
Melhor parecer não ver.
Que nome tem isso?
Qual cura tem isso?
Se não há você...
Melhor fingir não saber.
Como evitar sentir
O coração apertar
O corpo suar
A fala enrolar dessa maneira estranha?
Que dor é essa de entranhas?
Não me olha assim
Desfaz de mim...
Melhor é seguir sem nada entender.
12 de janeiro de 1999.
João Mario Fleury Corrêa
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