Mesmo que me arrase a vida
O distante amor
Que a dura luta me inflija
Lancinante dor.
Mesmo que a esperança canse
De esperar o tempo
E eu veja escapar do pensamento
Tua última lembrança...
Ainda assim valerá à pena
A angústia
A saudade
A tortura
A derrota amarga que me invade.
Pois para o amor a morte é tarde
Para o amor a perda é cura
Para amor tudo é vontade.
João Mario Fleury Corrêa
29/11/2014