segunda-feira, 7 de junho de 2010

Nau



Sopro a branca vela: vida!
Um passo torto ensaio e caio.


Adiante um sonho
Atrás, ao lado, me disfarço e saio.

Conto em decepados dedos, demoradas horas.
Convivo dor e gôzo
E grito...

Se sei que perco o que não tenho ainda.

Contento-me em refazer caminhos
Abrigar-me em ninhos
Desligar-me os fios...

Que me guardam o corpo e que minha alma estranha.

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