Perturbadora sombra delineando frestas e cantos
Como se por aqui rastejasse
Possuída de um vazio sufocante
A ausência repugnante de ti.
Como se ainda me lambesse os olhos fechados
A espreitar algum brilho por detrás das pálpebras mortas
Como se ainda molhasse minha língua seca e inerte
Para que dissesse o sim fatal de uma prece
Para que tudo cesse como folhas imóveis ao vento em meio à tempestade
Para que tudo cale em meio a um grito de dor inaudível
Para que tudo seja sorriso na morte e na agonia do fim
Como se aqui rastejasse alguma ausência assim.
uau, eu não consigo nem ter palavras para dizer sobre esse texto.
ResponderExcluirFicou perfeitamente encantador, como tudo aqui né? Vamos concordar.
um texto brilhante.
otimo finalzinho de semana pra você.
um beijo.
Puts! Perdi o fôlego agora!
ResponderExcluirAcho que vou ter que ler mais umas mil vezes!
bjs
Posso publicar esse poema (com os devidos crétitos) no meu blog?
ResponderExcluirADOREI MESMO o contexto do seu espaço!
ResponderExcluirpoesia, intimidade, bem profundo e terno.
parabéns pela proposta!!!
te sigo aqui, abraço João
e viva a poesia da vida!
Olá escriba João,nascestes para roteirista ser,mio caro,tira vaga minha naunnnnnnnnnnnnn!
ResponderExcluirte abraço!
viva la vida!