quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Da Alegria
Sinto que se arrasta em mim a tua ausência
Perfurando meu corpo em punhaladas de vazio
Meus olhos não precisam olhar para te ver
Se não há tua presença, eu te recrio.
Eu te respiro enquanto vivo e me alimento
Da brisa da tua forma em algum momento
E me abandono, ou me desisto, o que me vença...
Penso que se arraste em mim essa doença
Resíduo do tempo em que eu vivia
Tardes, dias, plenos do desejo da alegria.
Estás de volta? Ao menos range a dura porta
E a luz na fresta infesta a alma de euforia...
Mas já sabia... É só um vazio que me adentra e me agonia.
João Mario Fleury Corrêa
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A esperança nunca morre, a expectativa de retorno, de uma nova chance nos acompanha para sempre. Feliz de nós por isso.
ResponderExcluirOlá João, Boa Noite!
ResponderExcluirVi que você andou visitando meu Blog então resolvi conhecer o seu também, ótimos textos viu, parabéns. Te seguindo com carinho, abraço!
Ana Paula Porto
http://anapaulaporto29.blogspot.com/
Sensacional, João.
ResponderExcluirUm dia, quem sabe, eu não volto a escrever :)
Lindo, de verdade. Gostei muito particularmente desses versos:
ResponderExcluir"Meus olhos não precisam olhar para te ver
Se não há tua presença, eu te recrio."