quarta-feira, 30 de junho de 2010
Banal
Bem-vindo um poema
Que cale o tormento
Que fale um momento
De cabeças erguidas...
Que estanque as feridas
De carne e de alma
Que fale de riso
Do que for preciso...
Qualquer poema
Que roube o marasmo
Que agrida esta tarde
E rompa o silêncio
Sem alarde.
Qualquer poema
Que fale em verdade
Mesmo que minta
Que nem sinta
Amor ou saudade.
Qualquer poema
barato
banal...
E fale de vida
De vida, afinal...!
João Mario Fleury Corrêa
Agosto, 1997.
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Os Poetas e seus poemas nunca serão banais!
ResponderExcluirEh, João Mário... Quantas pérolas você tem guardadas para compartilhar conosco, companheiro... Grande abraço!
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